"Eles assaltam porque querem ficar ricos"
Uma pesquisa inédita sobre a motivação dos criminosos revela como eles calculam friamente o risco de seus atos
Mariana Sanches
Qual é a semelhança entre o visionário Barão de Mauá, que construiu a primeira ferrovia do Brasil, e os criminosos que, em 2005, cavaram um túnel até a sede do Banco Central, em Fortaleza, e surrupiaram de lá cerca de R$ 160 milhões? Segundo a antropóloga Jania Perla de Aquino, o barão e os ladrões têm em comum o gosto pelo risco. O empreendedor arrisca dentro da lei. O assaltante não vê problema em se arriscar fora dela. Essa é apenas uma das polêmicas conclusões expostas por Jania em uma pesquisa inédita sobre grandes assaltantes. Jania passou os últimos seis anos viajando por dezenas de cidades para entrevistar 41 criminosos, boa parte deles milionários e foragidos da Justiça depois de anos de crimes. Ela falou a ÉPOCA sobre como agem e vivem esses criminosos.
ENTREVISTA - JANIA PERLA DE AQUINO
QUEM É Antropóloga, estuda assaltos a bancos há nove anos. Nos últimos seis, conviveu com 41 assaltantes responsáveis por vários crimes milionários desde os anos 1990
O QUE FEZ
Graduou-se em ciências sociais na Universidade Federal do Ceará (UFC) e acaba de concluir seu doutorado na Universidade de São Paulo (USP)
O QUE FEZ
Graduou-se em ciências sociais na Universidade Federal do Ceará (UFC) e acaba de concluir seu doutorado na Universidade de São Paulo (USP)
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