"Eles assaltam porque querem ficar ricos"

"Eles assaltam porque querem ficar ricos"

Uma pesquisa inédita sobre a motivação dos criminosos revela como eles calculam friamente o risco de seus atos

 

Mariana Sanches

Qual é a semelhança entre o visionário Barão de Mauá, que construiu a primeira ferrovia do Brasil, e os criminosos que, em 2005, cavaram um túnel até a sede do Banco Central, em Fortaleza, e surrupiaram de lá cerca de R$ 160 milhões? Segundo a antropóloga Jania Perla de Aquino, o barão e os ladrões têm em comum o gosto pelo risco. O empreendedor arrisca dentro da lei. O assaltante não vê problema em se arriscar fora dela. Essa é apenas uma das polêmicas conclusões expostas por Jania em uma pesquisa inédita sobre grandes assaltantes. Jania passou os últimos seis anos viajando por dezenas de cidades para entrevistar 41 criminosos, boa parte deles milionários e foragidos da Justiça depois de anos de crimes. Ela falou a ÉPOCA sobre como agem e vivem esses criminosos.

ENTREVISTA - JANIA PERLA DE AQUINO

QUEM É Antropóloga, estuda assaltos a bancos há nove anos. Nos últimos seis, conviveu com 41 assaltantes responsáveis por vários crimes milionários desde os anos 1990

O QUE FEZ
Graduou-se em ciências sociais na Universidade Federal do Ceará (UFC) e acaba de concluir seu doutorado na Universidade de São Paulo (USP)

VEJA A REPORTAGEM COMPLETA NO SITE: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI89336-15223,00.html

 

 

site sobre auxilio a prisioneiros e ex-prisioneiros

veja o site abaixo

http://www.prisonfellowship.org/prison-fellowship-home

no minimo, interessante.

Um dos fundadores é Charles Colson (foi preso no escândalo Watergate ). Ele escreveu um livro contando a sua historia (a versão eletrônica é distribuída gratuitamente pelo site da Amazon).

O número de presos no Brasil

O número de presos no Brasil quase triplicou desde 1995. Há um claro processo de 'encarceramento' da população e de 'criminalização da pobreza' no país. Pessoas humildes que praticam delitos leves, sem violência, de pequeno potencial ofensivo - como furto, receptação e uso de entorpecentes, por exemplo - jamais deveriam parar no sistema penitenciário. A prisão embrutece o ser humano e é uma verdadeira 'escola do crime'. Não recupera nem ressocializa ninguém, além de estigmatizar e piorar as pessoas, tornando-as ainda mais violentas e revoltadas. As penas alternativas deveriam ser aplicadas em seu lugar, mas o conservador Judiciário resiste em aplicá-las. O Brasil está seguindo o mau caminho adotado pelos EUA, que tem a maior população carcerária do planeta. É necessário acabar com a 'cultura de prisão' hoje dominante no país e buscarmos penas e medidas alternativas, visando á ressocialização do infrator, em uma perspectiva baseada nos direit os humanos e na civilização e não na punição cruel, na vingança e na barbárie.

Mais Sobre o FÓRUM ESPERANÇA

}É um grupo de pessoas que responderam ao chamado de Jesus a fim de, juntos, sermos instrumento de conscientização da sociedade para a mudança da visão sobre a política penitenciária. 

 

COMO POSSO ME ENVOLVER?

 

1. 1.Sendo um Intercessor
2. 2.Dialogando através do Blog 
3. 3.Divulgando e abrindo novos contatos
4. 4.1.Visitando (Cidadania no Cárcere)
5. 2.Trabalhando em Oficinas para as Reeducandas
6. 3.e no Projeto Samaritano (auxílio integral e específico a egressos).
7. 4.Sendo um participante do Forum (Reuniões para ações)
8. 5.Tendo Iniciativas pessoais (por exemplo: dar um emprego a um egresso)

BASE COMUM DO FORUM DA ESPERANÇA:

·       outras informações podem ser acessadas no antigo blog: www.esperanca2010.blogspot.com

      Objetivo do Forum da Esperança: Conscientizar a Igreja e as pessoas (incluindo instituições) a sermos agente transformador da Sociedade, sem negar o papel do Estado.  Temos a Visão a longo prazo de proposição das políticas públicas.

·         Quem somos:

o        Não somos uma pessoa jurídica

o        Somos Cristãos que entendem que parte do nosso chamado é ajudar a Igreja a refletir o seu papel de Agente transformador dentro da sociedade.

·         Realidade atual:

o        Da sociedade:

§         A escalada da violência – difícil alguém que não tenha um conhecido ou parente que tenha sido vítima da violência (crime)

§         As consequências da violência:

·         Pessoal (abalo psicológico)

·         Social (medo)

·         Econômica (Alto custo do investimento em segurança,  problemas em relação a saúde, etc.).

§         Alto grau de reincidência no país

§         Dificuldade de acolher aquele que cumpriu pena, mesmo que não tenha permanecido preso (quanto mais se tiver sido preso).

o        Da Igreja

§         Reflete um pouco os valores da sociedade (ainda que idealmente não deveria ser assim).

§         Inúmeros familiares de cristãos e pessoas que eram ligadas a Igreja estão presos (Igreja falha em cumprir o seu papel). 

o        Do cárcere:

§         Número de pessoas presas (Dados Depen)

§         Idade e formação (Dados Depen)

§         Condições precárias das Unidades Prisionais 

§         Omissão do Estado – oportunidade para o crime organizado 

§         Demora no andamento dos processos

·         Bases bíblicas:

o        O cuidado de Deus com os que estão presos (Mateus 25. 31 a 46)

o        Hebreus 13.3

o        A “qualidade” da salvação para a qual fomos chamados

o        O objetivo do ser humano (Glorificar a Deus).

o        Chamado da Igreja as boas obras (Efésios 2.8 a 10)  - não somente do indivíduo

o        Ser Sal e Luz (Mateus 5.13 a 16).

o        A necessidade – Conversão – mudança contínua de visão

·         Reflexões:

o        O preso faz parte da comunidade – a responsabilidade não é somente do Estado.

·         Conclusão:

o        Algo precisa ser feito.

·         O que posso fazer? 
                        - participe das reuniões do Fórum Esperança
                        - divulgue a iniciativa do Fórum Esperança

o        Ajude o Blog com:

§         Projetos do Governo

§         Projetos de Evangelismo

§         Pessoas envolvidas com o tema

§         Reflexão sobre o tema

§         Motivos de oração